Campanha usa sangue de pessoas contaminadas em publicação.Pode-se dizer que já vimos de tudo nesse mundo.Mas sempre aparece alguém que se supera em criatividade ou nesse caso ao meu ver, “bizarrice.”
Em uma campanha assinada pela Saatchi & Saatchi Suíça, todas as 3 mil cópias da edição foram impressas com tinta contendo sangue soropositivo para HIV. A ação convida os leitores a adotarem uma abordagem prática para acabar com o estigma social em torno do HIV.
O sangue foi doado por três pessoas portadoras do vírus. A campanha coincide com um dos maiores eventos sobre HIV no mundo, o Life Ball, que acontece todos os anos em Viena, cidade natal da Vangardist.
A mesma foi lançada no último dia 28 a edição de primavera da revista austríaca Vangardist. Esta seria só mais uma edição da publicação caso não houvesse nela uma novidade: o sangue.
A revista foi produzida de acordo com os mais rigorosos controles saúde, utilizando processos desenvolvidos com base nas diretrizes estabelecidas pelas universidades de Harvard e Innsbruck.
A discussão a respeito da iniciativa tem sido significativa e polemica. Apesar de mais de 30 anos de ações e pesquisas sobre o HIV, esta ainda é a sexta maior causa de mortes no mundo.
Pensando nisso, a campanha propõe retomar as discussões sobre um assunto tão importante e algumas vezes pouco pautado.
A revista está disponível para assinantes desde o dia 28 de abril, e também pode ser encontrada no site da publicação.
Na página da campanha no Facebook é possível encontrar mais informações sobre a ação, além de imagens de leitores que refletem a repercussão da edição.https://www.facebook.com/vangardist
Jason Romeyko, Diretor Executivo de Criação da Saatchi & Saatchi Suíça, explicou: “Essa é realmente uma daquelas histórias do tipo “Nada é Impossível” – pela qual estamos entusiasmados há muito tempo. Quando a Vangardist nos abordou buscando ajuda para aumentar a sensibilização com relação a essa importante causa envolvendo o Life Ball, em Viena, tivemos certeza de que havíamos encontrado um cliente muito corajoso. Com esse projeto único, queríamos criar uma resposta rápida, transformando o meio de comunicação na verdadeira raiz do estigma – imprimindo todas as palavras, linhas, fotos e páginas da revista com o sangue de pessoas HIV positivas. Quando seguram a edição em suas mãos, os leitores imediatamente quebram esse tabu”.
Fonte:Revista Exame
Campanha usa sangue de pessoas contaminadas em publicação
Campanha usa sangue de pessoas contaminadas em publicação
Unknown
sexta-feira, 8 de maio de 2015